Hoje minha vida tornou-se
Uma noite de céu negro
Sou somente um vulto
Entregue a própria sorte
Por labirintos mórbidos
A solidão alcançou seus limites
Sem alma, sem esperança sem norte
Nem a música consegue me acalmar
Os versos que nascem – morrem!
Nesse meu corpo sem poema e sem porte.
Entendi que nunca mais...
Ouvirei sua risada baixinha
Que mergulhava nas minhas profundezas
Esse silêncio tão profundo...
Que tristeza!
Queria desmanchar-me
Num facho de luz forte.
Apagar o som da vida
Na alvorada que apaga a noite.
Feliz te encontrar na morte.
Leve-me com voce...
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Por Luka Hard
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